Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, CRL

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Descrição:

Reconhecendo na ilha do Pico algum potencial vitícola, edificou em 1961 a então Junta Nacional do Vinho, o edifício que iria ser a sede da atual Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, tendo esta iniciado a sua atividade com 51 associados e uma produção de 36 toneladas de castas tradicionais: Arinto, verdelho e terrantez.

Construída inicialmente a pensar na vinificação de um vinho licoroso branco com base naquelas castas, esta Cooperativa no entanto nunca conseguiria tornar rentável para os seus associados a comercialização do vinho obtido a partir daquelas. Por isso não é de estranhar que perante algum insucesso inicial e algum descrédito que começava a apoderar-se dos seus associados, esta Cooperativa tenha optado por vinificar ainda, castas americanas tintas, produtores diretos, que também na ilha, se cultivavam e que tinham sido introduzidos na região após a devastação do oídio e filoxera, na segunda metade do século XIX, de grande parte da cultura das três castas já referidas.

Destas castas americanas obtêm-se o conhecido "vinho de cheiro", que até hoje ainda se pode encontrar nesta Cooperativa, apesar da sua produção se encontrar em franco declínio.

Este desaparecimento, imposto pela entrada de Portugal na Comunidade Europeia, e também pela manifesta necessidade de substituir essas castas por castas europeias híbridas, que de certa forma aumentasse a rentabilidade dos viticultores e prestigio da sua Cooperativa, fez com que há alguns anos atrás, se iniciasse nesta ilha, um ciclo de reconversão da vinha.

Esta reconversão, para além da substituição já referida, implica também um incremento da cultura das castas tradicionais. Em complemento de tudo isto é também classificada a partir de Janeiro de 94 a "Região Demarcada do Pico".

Sentido sobre si a responsabilidade de se renovar internamente, no sentido de começar a apresentar novos produtos, esta Cooperativa começou por colocar no mercado os primeiros frutos dessa reconversão, na forma de dois vinhos de mesa: um branco chamado "Terras de Lava" (1994) e um tinto chamado "Basalto", seguindo-se o lançamento no mercado, do 1º Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada desta Ilha – de nome LAJIDO -, no final do ano de 1997, esperando sinceramente que o mesmo venha a ocupar o lugar que merece, de verdadeiro "ex-libris" do concelho da Madalena, da Ilha do Pico.

Atualmente a sua gama de produtos consiste em dois vinhos licorosos branco: Angélica (doce) e Lajido (seco), sendo este ultimo certificado como VLQPRD – Pico; três Vinhos Regionais: dois brancos, Terras de Lava e Frei Gigante, e um tinto, Terras de Lava e quatro vinhos de mesa: dois tintos, sendo um deles o Basalto, um branco e um rose também denominado Terras de Lava.

A Cooperativa vitivinícola da Ilha do Pico, situada na vila da Madalena, tem atualmente cerca de 230 associados no ativo, prestando-lhes todo o apoio técnico que eles necessitam para a sua tividade diária, enquanto produtores preocupados com a novas tendências do mercado, cada vez mais global. A sua laboração anual ronda o meio milhão de litros de vinho.

Responsáveis:

Nome: Eng. Ernesto Ferreira
Cargo: Presidente da Direção

Contactos:

Morada: Av. Padre Nunes da Rosa, 29
                   9950-302 Madalena

Telefone / Telemóvel: 292 622 262 / 912 546 063

Fax: 292 623 346

Email: [email protected]

Imagem: Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, CRL