Casa das Memórias do Canal enobrece cultura madalenense

Calheta e Adamastor poderão vir a ser alguns dos principais atrativos deste espaço de celebração da epopeia marítima do Canal.

As dinâmicas geradas em torno do Canal, uma parte intrínseca da história e da cultura madalenenses, foram revividas, segunda-feira, na apresentação do anteprojeto da “Casa das Memórias do Canal” que teve como orador Jorge Paulus Bruno, Diretor do Museu de Angra do Heroísmo.

A sede do Futebol Clube da Madalena e a atual Biblioteca Municipal serão os palcos desta exposição museológica que “pretende perpetuar todo o património material e imaterial do Canal num espaço físico onde as pessoas possam usufruir desta magna riqueza, constituindo um marco do ponto de vista cultural", referiu José António Soares, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, em declaração à imprensa.

A Casa das Memórias do Canal visa ainda potenciar o turismo madalenense, assumindo-se como um espaço de homenagem não só ao Canal, bem como aos bravos picarotos, que arriscando as suas vidas, escreveram com o seu suor e abnegação a história da epopeia marítima do Pico”, acrescentou o líder do executivo camarário madalenense.

Um Canal, Doze Momentos

A apresentação, que contemplou doze momentos distintos, contudo interligados tendo o Canal como elo unificador, numa abordagem museológica coesa, sem ruturas ou hiatos no que concerne à sua exposição, visou transportar a audiência do passado ao presente, deixando uma janela aberta para o futuro, um mergulho no tempo, em busca do nosso intrínseco património humano e cultural, uma viagem pelos labirínticos caminhos da alma picoense que não poderia deixar de desaguar no profundo azul do Atlântico.