Cine’Eco: O Melhor do Cinema Ambiental em destaque no Auditório da Madalena

O Auditório da Madalena vai receber já esta sexta-feira, pelas 21h00, a segunda sessão do Cine’Eco, o único festival de cinema, em Portugal, dedicado à temática ambiental, com lugar de destaque no panorama internacional.

A sessão irá abordar diversas temáticas relacionadas com o meio ambienta em cinco metragens, Árvore (Tree), de Sadeg Akbari, Petróleo no Algarve, de Miguel Saraiva, Lipe, vovô e o monstro, Felippe Steffens, As baleias e as ilhas selvagens (Whales and wild isles) e Os guardiães da água. Carnia revolta-se (I custodi dell ́acqua. La Carnia si ribella),

A Árvore (Tree), de Sadeg Akbari, é uma curta animação sobre um homem que não consegue cortar uma árvore.

Petróleo no Algarve (Petroleum in Algarve), de Miguel Saraiva, é um alerta para riscos da exploração de hidrocarbonetos. Um grupo de cineastas e publicitários portugueses criou este documentário com o objetivo de esclarecer sobre a exploração de petróleo na região algarvia. O filme pretende informar sobre o que já foi feito e o que está previsto fazer em relação à prospeção, exploração e produção de petróleo e gás natural em Portugal, sobretudo na região algarvia, terminando com um apelo à população mundial.

Na animação Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens, um menino vai passar o fim-de-semana junto dos avós. Durante uma pescaria, ele conhece um segredo do seu avô e acaba fazendo uma nova e inusitada amizade. Este filme foi realizado em conjunto com os alunos do 2º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Antônio Giudice, em Porto Alegre, no sul do Brasil.

Em As Baleias e as Ilhas Selvagens (Whales and Wild Isles), de Susanne Becker, a costa do Pacífico no noroeste do Canadá é um belo deserto. Uma escuna (um pequeno barco de dois mastros) chamada “Maple Leaf” faz cruzeiros através da incrível Great Bear Rainforest. O Capitão Kevin e sua equipa levam alguns hóspedes a bordo para observarem as riquezas da costa e a aura mágica das jubartes, uma espécie de baleias. Esta é uma viagem através de um paraíso ameaçado.

Em Os Guardiães da Água. A Carnia Revolta-se (I custodi dell ́acqua. La Carnia si ribella), de Giulio Squarci, Prémio Antropologia Ambiental do Cine’Eco de 2016, a ação situa-se em Carnia, uma zona remota dos Alpes orientais em Itália, onde o tempo parece que está dormindo ao longo dos ritmos cíclicos da natureza. Uma intervenção sobre os recursos hídricos locais, ditada por interesses económicos externos, faz renascer um sentimento de pertença do território na população local. Através de uma revolução tranquila a gentes de Carnia organizam-se para se juntarem a um movimento mais amplo contra a privatização dos recursos hídricos. Este documentário independente dá ênfase às relações humanas com a água e a importância da participação social.